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domingo, 15 de setembro de 2013

Resenha: O Pequeno Príncipe

"Eu bebi mais de... um milhão d'água, já..."
- garotinho aqui na calçada enquanto eu pensava numa frase pra pôr de introdução.

Hello, amigos upl- digo, treehousers!
Hoje decidi escrever uma postagem que não fosse sobre a Ariel.
Tanto blog faz resenha e eu nunca tive nem pra colocar no skoob.
Então vamos a isso para ver o que acontece.


Eu estava na casa de umas amigas quando encontrei o livro "O Pequeno Príncipe". (Os livros que tinha na casa delas davam para contar numa mão... Coitadas.) Bem, há tempos ouço o tema desse livro mas nunca fui atrás da história. Como ia passar pouco tempo lá, me senti no dever de lê-lo o quanto antes para não perder a oportunidade.


Escrito e ilustrado por Antoine de Saint-Exupéry enquanto estava exilado nos Estados Unidos em 1941-43, é o livro em língua francesa que mais foi vendido no mundo, com cerca de 143 milhões de exemplares, e entre 400 a 500 edições. Também se trata da terceira obra literária (sendo a primeira a Bíblia) mais traduzida no mundo, tendo sido publicado em 160 idiomas e dialetos. Em Portugal, O Principezinho integra o conjunto de obras sugeridas para leitura integral, na disciplina de Língua Portuguesa, no 2º Ciclo do Ensino Básico. No Japão, há um museu dedicado ao personagem principal do livro. A história ganhou filme, desenho e até uma adaptação para o teatro.

O capítulo I e o II me deixaram bem curioso de como continuaria, mas, depois, achei um pouco desinteressante a leitura. Mas me esforcei achando que fosse melhorar. Melhorou mas achei as ilustrações muito bizarras.

O livro é curto (93 páginas) e dá pra ler de uma única vez (mas eu li de duas. A linguagem me lembra o português de Portugal). Ele conta a história de um homem que teve sua infância e criatividade reprimida pelas pessoas "sérias", mas acabou conhecendo o pequeno príncipe que lhe mostrou o valor da inocência, pureza, amizade e sacrifícios.


O pequeno príncipe morava num pequeno planeta (na verdade, um asteroide, o B612) onde ele assistia sentado ao pôr-do-sol várias vezes por dia, e tinha 3 vulcões (sendo um extinto, "mas nunca se sabe...") que ele cuidava, bem como de uma rosa vaidosa. Um dia ele se irrita com ela e começa a viajar por alguns planetas, e acaba refletindo no seu e no que deixou para trás. Ah, e ele nunca desiste de uma pergunta.

Engana-se quem pensa que o livro (originalmente "Le Petit Prince" e, em Portugal, "O Principezinho") é infantil, pois possui um alto teor poético e filosófico. Devido à sua ingenuidade e muitos pensamentos e reflexões, é o tipo de livro que leva o leitor a dar suas próprias interpretações sobre as passagens, o que é algo que gosto muito. Alguns raciocínios "lógicos", mas aparentemente absurdos, me fazem lembrar as obras de Lewis Caroll. As partes que mais gostei foram: 
(Página 8) PILOTO: - As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenho de jiboias abertas ou fechadas. [O piloto é a prova de que nunca é tarde para irmos atrás de nossos sonhos.]
(Página 31) PEQUENO PRÍNCIPE: - Não devia tê-la escutado, não se deve nunca escutar as flores. Basta admirá-las, sentir seu aroma. A minha perfumava todo o planeta, mas eu não sabia como desfrutá-la. (...) Deveria tê-la julgado por seus atos, não pelas palavras. Ela exalava perfume e me alegrava... Não podia jamais tê-la abandonado. Deveria ter percebido sua ternura por trás daquelas tolas mentiras. As flores são tão contraditórias! Mas eu era jovem demais para saber amá-la. [tudo a ver comigo.]
(Página 38) REI: - É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar.
(Página 39) REI: - Tu julgarás a ti mesmo. É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo do que julgar os outros. Se  consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.
(Página 58) PEQUENO PRÍNCIPE: - Onde estão os homens? A gente se sente um pouco sozinho no deserto.
SERPENTE: - Entre os homens, a gente também se sente só.


O personagem que mais gostei foi a Raposa (me lembra o Star Fox Eevee, e também o Vulpix). O comentário dela sobre as rosas é fascinante, mas não colocarei nenhuma frase dela aqui, para que você tire suas próprias conclusões. *suspiro* Tá bom, só uma passagem (mas não é a que você pensou):
(Página 68) "Assim, o Pequeno Príncipe cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar. [quase eu choro também, nessa parte.]
- A culpa é tua [não das estrelas] - disse o principezinho. - Eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis - disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! - disse ele.
- Vou - disse a raposa.
- Então , não terás ganhado nada!
- Terei, sim - disse a raposa -, por causa da cor do trigo."

*tira o óculos e enxuga lágrimas* Pois é galera, essa foi a minha primeira resenha aqui no blog, comentem aí o que acharam, e tomem cuidados com os baobás, porque [o restante desse post foi bloqueado por motivos desconhecidos.]

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Angel Lyla