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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Resenha: Quem poderia ser a uma hora dessas?

"Eu queria aquele gosto de infância divertida,
Eu queria aquelas tardes sem problemas na família.
Talvez nunca aconteça, mas eu sou um sonhador.
Sinto falta do calor de Salvador."
- Kiko Zambianchi

Lol, amigos treehousers! Hoje vim postar a minha resenha para o livro "Quem poderia ser a uma hora dessas?", que comprei no último dia 30. Mas o pessoal já gosta de livros com o nome grande, né? É verdade, eu andei procrastinando essa resenha...

Sinopse:
Em uma cidade decadente, onde se criam polvos para a produção de tinta, onde há uma floresta de algas marinhas e onde um dia funcionou uma redação de jornal em um farol, um jovem Lemony Snicket começa o seu aprendizado em uma organização misteriosa. Ele vai atender seu primeiro cliente e tentar solucionar o seu primeiro crime, aos comandos de uma tutora que chama carro de “esportivo” e assina bilhetes secretos. Lá, ele vai cair na árvore errada, vai entrar no portão errado, destruir a biblioteca errada, e encontrar as respostas erradas para as perguntas erradas - que nunca deveriam ter passado pela cabeça dele. Ele escreveu um relato sobre tudo o que se passou, que não deveria ser publicado, em quatro volumes que não deveriam ser lidos. Este é o primeiro deles.


O livro é de 2012 e tem 240 páginas, o que gostei muito, pois sempre lamento quando estou acabando uma história legal, mas curta. É narrado pelo autor/detetive fictício Lemony Snicket, que também publicou "Desventuras em série", entre outros.

Lemony tem uns 12/13 anos, nem lembro mais, e é aprendiz de detetive. Sua tutora não está no topo das melhores e ele acaba tendo de resolver o seu primeiro caso praticamente sozinho, pois ele é bem mais cauteloso do que ela. A cidade onde eles estão, Manchado-pelo-mar, guarda muitos mistérios. É toda vazia, muitas casas abandonadas, terrenos baldios, gente estranha e desconfiada e tal. A chegada repentina e mal-contada deles à cidade faz as pessoas ficarem ainda mais desconfiadas, o que aumenta os eventos misteriosos na cidade. Ora, o cara paga suas corridas de táxi com conselhos, ao invés de dinheiro! Também, os motoristas são crianças... Lemony conhece muitos personagens no livro, mas eu desconfiei de quase todos, tipo, você não pode confiar em ninguém, pois cada um tem uma versão. Tem o bibliotecário, os policiais, o filho deles, os taxistas, o cara do hotel, a jornalista e o pai dela, a Milionária e o mordomo, uma jovem que mora sozinha, e por aí vai. A pergunta certa seria: "qual o mistério afinal"? Bem, talvez  essa seja a pergunta errada.
Não vejo a hora de ler a continuação, já que foi o primeiro dos 4 livros.

Os desenhos também são bem apropriados, cheios de sombras, o que favorecem o ar misterioso.

Só não gostei muito do material da capa. É bem macio e agradável, mas parece que tem é um ímã para poeira. Era horrível sempre que eu pegava ele, parecia que ele mesmo produzia. Fiquei pensando se era a tinta de Machado Pelo Mar.

Não lembro de ter lido algum livro do tipo, mas gostei bastante desse e pretendo comprar os seguintes. Recomendo.

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Angel Lyla